O Brasil é viável e pode, com certeza, torna-se uma digna e grande nação.
O país geográfico e físico, com suas riquezas e recursos naturais, está a merecer um país político e social do mesmo calibre.
E por que não se dá fenômeno tão desejado?
A resposta é simples. Três obstáculos atravancam a marcha vitoriosa do Brasil: O Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
O primeiro concebe e elabora os mecanismos escusos (leis) que retardam o progresso brasileiro; O segundo cuida de pôr em prática aqueles nefastos mecanismos e, finalmente, o terceiro trata de torná-los legais.
A nossa justiça pouco se importa com o que é realmente justo, já que só defende o que é legal.
Qualquer cidadão por mais bronco que seja sabe que o cipoal de impostos que toma de assalto o bolso do brasileiro é estupidamente injusto. Entretanto, é legal.
A verdade é que a famigerada harmonia e independência dos três poderes políticos constitui-se em uma grande farsa, puro cabotinismo, só estão presentes no texto inerte da lei. E a lei entre nós é uma ficção, belíssima ficção. Nada mais vilipendiado pelos governos que a Constituição Federal. Alias, a Carta Magna sempre serve de argumento para favorecer aos poderosos, aqueles que tem mais e que mais querem. Todas as patranhas e roubos perpetrados contra o erário público tornam-se constitucionais da noite para o dia, com uma simples canetada.
A lei é uma ficção isto porque faltam aos homens do atual momento histórico, sobretudo aqueles que representam o poder, as excelsas qualidades que a possam vivificar. Já se extinguiu a paixão do justo, desapareceu a reverência à moral simples e pura, dissolveu-se a coragem abnegada, a aptidão, a tenacidade, a integridade do caráter, a autonomia da vontade consciente e forte, todas as qualidades que constituem, em suma a força das raças vitoriosas.
O governo deixou de ser, entre nós, a missão nobilíssima de estadistas, para se transformar num monopólio lucrativo da legião de corruptos e desfibrados que colocam seus interesses pessoais e imediatos acima da segurança e da integridade da nação.
O que vemos a cada quatriênio é o país ser tomado de assalto por uma trupe mambembe formada sempre no calor da hora por interesses mesquinhos e politiqueiros. E o povo? O povo que se dane, como sempre se danou.
A lei é uma ficção isto porque faltam aos homens do atual momento histórico, sobretudo aqueles que representam o poder, as excelsas qualidades que a possam vivificar. Já se extinguiu a paixão do justo, desapareceu a reverência à moral simples e pura, dissolveu-se a coragem abnegada, a aptidão, a tenacidade, a integridade do caráter, a autonomia da vontade consciente e forte, todas as qualidades que constituem, em suma a força das raças vitoriosas.
O governo deixou de ser, entre nós, a missão nobilíssima de estadistas, para se transformar num monopólio lucrativo da legião de corruptos e desfibrados que colocam seus interesses pessoais e imediatos acima da segurança e da integridade da nação.
O que vemos a cada quatriênio é o país ser tomado de assalto por uma trupe mambembe formada sempre no calor da hora por interesses mesquinhos e politiqueiros. E o povo? O povo que se dane, como sempre se danou.
Assis Drumond